22.12.05

Crenças

Crenças são as nossas manifestações a respeito de nós mesmos e do mundo.

As crenças podem ser gerais ou especificas, e organizam-se dentro do sistema em função da sua centralidade ou importância para o ego.

No centro estão aquelas crenças primitivas, bem estabelecidas e realmente imutáveis que formam de fato a visão nuclear do eu e do mundo. Na periferia estão as crenças derivadas, e inconseqüentes, menos importantes e passíveis de mudança.


  • As crenças primitivas de consenso unânime são do tipo: eu nasci no Rio de Janeiro; meu nome é Pedro.

  • As crenças primitivas de consenso zero são do tipo: creio que minha mulher me ama; creio na minha lucidez e poder de decisão.

  • As crenças de autoridade são do tipo: a estratégia da empresa está correta; o chefe em razão.

  • As crenças derivadas são do tipo: as pessoas podem ser divididas em fracas e fortes; o bem sempre vencerá o mal.

  • As crenças inconseqüentes são do tipo: acho os clientes do Rio mais fáceis de lidar; o meu humor ao longo do dia depende do momento em que acordo.

LITTLEJOHN, Stephen W. Fundamentos Teóricos da Comunicação Humana. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
Notas de aula do professor Sérgio Lins