Crenças
Crenças são as nossas manifestações a respeito de nós mesmos e do mundo.
As crenças podem ser gerais ou especificas, e organizam-se dentro do sistema em função da sua centralidade ou importância para o ego.
No centro estão aquelas crenças primitivas, bem estabelecidas e realmente imutáveis que formam de fato a visão nuclear do eu e do mundo. Na periferia estão as crenças derivadas, e inconseqüentes, menos importantes e passíveis de mudança.
- As crenças primitivas de consenso unânime são do tipo: eu nasci no Rio de Janeiro; meu nome é Pedro.
- As crenças primitivas de consenso zero são do tipo: creio que minha mulher me ama; creio na minha lucidez e poder de decisão.
- As crenças de autoridade são do tipo: a estratégia da empresa está correta; o chefe em razão.
- As crenças derivadas são do tipo: as pessoas podem ser divididas em fracas e fortes; o bem sempre vencerá o mal.
- As crenças inconseqüentes são do tipo: acho os clientes do Rio mais fáceis de lidar; o meu humor ao longo do dia depende do momento em que acordo.
LITTLEJOHN, Stephen W. Fundamentos Teóricos da Comunicação Humana. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
Notas de aula do professor Sérgio Lins
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